As redes de varejo não direcionam suas estratégias de importação levando em conta somente o custo dos fornecedores internacionais. Na maior parte das vezes, o preço mais baixo do produto estrangeiro não corresponde à qualidade exigida pelo consumidor, principalmente aquele que ascendeu socialmente e pode investir seu dinheiro em artigos bem acabados, com tecidos diferenciados e design inovador.
Foi justamente para atender a essa demanda que os varejistas passaram a importar produtos de maior qualidade e que não têm correspondência no Brasil. Os itens cuja produção no País é insuficiente, como artigos de inverno, também fazem parte desse grupo.
A constatação faz parte do “Estudo do Consumo Aparente de Artigos de Vestuário no Brasil”, elaborado pelo IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial), a pedido da ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil). Um dado importante do estudo caracteriza o mercado brasileiro como bastante fechado. Em economias mais desenvolvidas, o índice de importação é muito maior, conforme a tabela abaixo.
O Brasil é o 37º países no ranking dos maiores importadores do mundo. Em 2010, o Brasil importou US$1,1 bilhão em itens de vestuário, o correspondente a 0,3% de toda a importação mundial deste segmento.
Fonte: Guia Marítimo
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