Pela primeira vez, o Brasil entrou para o ranking dos 50 países mais competitivos no Relatório Global de Competitividade, divulgado ontem pelo Fórum Econômico Mundial. Para chegar à 48ª posição desta edição do ranking, o País subiu cinco lugares desde o ano passado. No topo do ranking, pelo quarto ano consecutivo, está a Suécia. Cingapura ficou em segundo lugar, seguido por Finlândia, Suécia, Holanda e Alemanha. Já os Estados Unidos caíram da quinta posição que ocupavam em 2011 para o sétimo lugar. Em oitavo, nono e décimo lugares ficaram Reino Unido, Hong Kong e Japão, respectivamente. De acordo com o responsável pela análise dos dados brasileiros, Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, o ranking foi afetado pela incerteza crescente por conta da crise na Europa, da vulnerabilidade norte-americana e da desaceleração da China. A Fundação coordena a coleta e a análise de dados brasileiros.
Em ascensão
A melhor avaliação sobre a macroeconomia nacional ajudou a puxar o País para a lista dos 50 mais competitivos.
Neste ano, o Brasil subiu 53 posições no critério "ambiente macroeconômico", saindo da 115ª colocação em 2011 para a 62ª. O salto, segundo a Fundação Dom Cabral, pode ser consequência da exclusão do indicador "spread bancário" do estudo deste ano. O indicador costuma ser "problemático" para o País, conforme a fundação, mas foi retirado da análise de 2012 por ser considerado ineficiente para comparar o grau de eficiência bancária nos diversos países.
Arruda explica que as medidas tomadas pelo governo de redução da taxa básica de juros e consequente queda dos juros bancários teriam impacto positivo para o País no ranking, mas não conseguiriam fazer com que o "ambiente macroeconômico" subisse tantas posições.
Fonte: Diário do Nordeste
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