Pelo menos 30% do quadro de auditores ficais deverá trabalhar normalmente durante o período de protesto contra o atraso do Governo do Estado em cumprir acordos de melhoria de condições de trabalho para a categoria. A partir do primeiro dia de abril (domingo), até o dia 7, os fiscais da Receita Federal irão aplicar maior rigidez em boa parte das cargas transportadas pelos portos do Pecém e Mucuripe, e o Aeroporto Internacional de Fortaleza, o que deve causar lentidão na liberação de processos.
No entanto, de acordo com Helder da Rocha, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco-CE), as exigência mais firmes não serão direcionadas para as cargas vivas, medicamentos e produtos perecíveis. Todas as outras estarão sujeitas a um processo mais rígido de fiscalização, causando um atraso na movimentação de cargas de importação e exportação em todo o Ceará.
Impacto
Sobre essa lentidão, a gerente do Centro de Negócios Internacionais da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Karina Frota, afirmou que o setor produtivo será o mais prejudicado para a Indústria local.
"Muitas empresas trabalham com um estoque pequeno e se houver demora na chegada e envio de carga de importação e exportação poderemos ter um impacto grande no setor", disse.
Fonte: Diário do Nordeste
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